domingo, 22 de fevereiro de 2009

Gestão de Consultórios


O Consuplan é uma ferramenta integrada de Gestão de Clínicas e Consultórios, com serviços avançados de comunicação com os utentes.

Com o Consuplan pode explorar de forma eficaz canais de comunicação por SMS, com vantagens na redução e racionalização de custos e aumento de receitas.

Através do Consuplan o seu consultório, laboratório ou clínica podem estar em contacto directo com os pacientes através de SMS, de uma forma fiável, rápida e especialmente apreciada por não necessitar que o destinatário da mensagem dedique imediata atenção, nem interromper a actividade que está a realizar quando receber uma notificação.

O Consuplan possibilita também uma gestão centralizada da base de dados de utentes, agendamento de mensagens ou alertas para lembrar os mesmos da data e hora da consulta, entre outros serviços elementares para o bom desempenho da sua equipa.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Google Finance

Para quem anda atento a estas coisas dos mercados:

Google Finance

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

De volta

Depois de algum tempo de absoluta inactividade, vou voltar e escrever um pouco por aqui. Até já.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Encomenda do Bastonadas

Estive a passar os olhos por um parecer encomendado pelo Marinho e Pinto ao Vital Moreira. Também o pode consultar aqui.
As conclusões e frases feitas contra os Advogados Estagiários são de uma semelhança tal que me atrevo a dizer que as similitudes entre as duas personagens são tamanhas, até na terminologia usada.
Também Vital Moreira militou no Partido Comunista. Não me recordo agora se o Marinho também tinha cartão, mas que por lá andou andou.
Uma das coisas que tem piada é que ambos tentam passar a expressão "candidatos à advocacia" em vez de chamarem as coisas pelos nomes. Advogado Estagiário é a designação de Lei.
Mais dois tolos que se juntaram.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sobre o estado da OA

Ler este artigo de Luís Menezes Leitão.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Carta de um Advogado Estagiário de Coimbra ao Bastonário da OA

«Exmo. Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados
Mui Ilustre e Distinto Advogado
Senhor Dr. António Marinho e Pinto

Rodrigues Morais, Advogado estagiário, com a cédula profissional n.º 28773C, inscrito no Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, vem muito respeitosamente protestar perante V. Ex.ª, pelas palavras que o Senhor Bastonário escreveu e publicitou no site da Ordem dos Advogados e que, no entender do signatário, com o devido respeito, são ofensivas à dignidade e à honra daqueles que, apesar das muitas adversidades que se lhes deparam num estágio repleto de espinhos, dão o seu melhor e oferecem o seu saber a todos os que deles precisam, ricos ou pobres, cristãos ou ateus, inocentes ou culpados...

Senhor Bastonário, com todo o respeito que V. Ex.ª me merece, não só como Bastonário, entidade suprema que representa a Ordem dos Advogados perante as mais altas instâncias, mas também como ilustre causídico, conceituado no meio jurídico e fora dele, permitame que o informe do quanto lamento que tivesse assumido o compromisso de não permitir, no âmbito de acesso ao direito e aos tribunais, a intervenção isolada ou autónoma dos Advogados Estagiários.
Tal conduta, com o devido respeito, na minha humilde opinião e no estrito cumprimento das normas deontológicas que me propus cumprir e respeitar, pareceme admissível na lavra de um político menos informado dos meandros da justiça e dos tribunais mas, a contrario, entendo que a mesma já não é admissível na pessoa de V. Ex.ª.
Saiba o senhor Bastonário, que tal atitude, no futuro, irá conduzir a que a maioria dos estagiários termine o estágio, com aproveitamento, mas sem nunca ter tido qualquer intervenção em tribunal.

Como é por demais sabido, as oficiosas são para muitos dos estagiários a única via de autonomamente acederem ao tribunal e poderem por em prática a teoria que a Ordem, com todo o mérito daqueles que lá ensinam, lhes tenta transmitir.
Com uma licenciatura de cinco anos, pouco mais de um ano de estágio, e algumas presenças em tribunal, nunca me apercebi que a formação dos Advogados estagiários seja feita à custa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos economicamente mais frágeis, ou seja, e citando de novo V. Ex.ª “daqueles que não possuem recursos para contratar directamente um Advogado”. Bem pelo contrário, Senhor Bastonário, o que no diaadia dos tribunais V. Ex.ª pode observar, se assim o desejar, é estagiários a defender com honra, brio e decoro, pessoas sem posses económicas e tratálas com o mesmo respeito que é dado aos clientes patrocinados por “honoráveis” advogados da nossa Ordem. Sim, Senhor Bastonário, neste momento os estagiários ainda podem dizer com orgulho “a nossa Ordem”, no futuro, “o futuro a Deus pertence”. “O apoio judiciário não deverá ser usado para financiar a formação, muito menos para subsidiar os formandos”, tem todo o meu apoio neste aspecto Senhor Bastonário, a formação devia ser financiada de outra forma, já que essa nem chega para pagar a toga. Como V. Ex.ª sabe, neste momento, o estágio de advogados deve ser o único no país que, além de ter uma duração extremamente longa e psicologicamente desgastante, na prática são cerca de 30 (trinta) meses, acresce ainda o facto de em todo este tempo não se receber nada pelo trabalho, pouco ou muito, que os estagiários realizam, por vezes até altas horas da noite. Prazo excessivo, Senhor Bastonário, só justificável, na minha pobre opinião, como forma de retardar a entrada de novos advogados na profissão, ou então por outras razões que não interessa aqui explanar.
O não subsídio dos formandos, futuramente, e por certo, conduzirá a que só apenas os licenciados em Direito, filhos de uma elite abastada e com posses, poderá aceder ao estágio de advocacia dado que, como já foi referido, o exagerado tempo de duração e a impossibilidade de um estagiário se manter trinta meses a trabalhar sem obter qualquer remuneração pecuniária, afastará da Ordem, não os menos bons, mas aqueles que tiveram o azar de não nascer num berço de ouro.

Com o devido respeito, e sem me querer apoderar das mesmas, faço minhas as palavras de um dedicado e competente formador da Ordem, que dizia: “um Senhor Advogado que ao fim de 10 anos ainda precisa de oficiosas, é melhor que mude de profissão porque o mesmo não tem as capacidades mínimas exigidas para o exercício da nobre arte da advocacia”.

Quanto à frase, “Já há casos de cidadãos que foram condenados a penas de prisão efectiva e que foram defendidos por Advogados Estagiários que acabaram reprovados no final do estágio, tendo alguns desistido mesmo de ser Advogados e seguido outras profissões”, por V. Ex.ª proferida, merece da minha parte, com todo o respeito, uma forte discordância. Apesar de a ler, reler e analisar com cuidado e ponderação todo o seu conteúdo, em nenhum momento consigo descortinar que haja qualquer causa efeito na condenação, ou seja, que os motivos que levaram os “cidadãos” a cumprir pena de prisão efectiva, fossem uma má defesa da parte do senhor Advogado Estagiário.

Como V. Ex.ª sabe, o Senhor Advogado Estagiário em causa podia muito bem ter feito uma boa defesa e não estar em condições de passar nas provas de avaliação e agregação, ou ter uma óptima nota nas provas e não ter qualquer apetência para a nobre arte da advocacia. Acrescento ainda, senhor Bastonário, que a pouca experiência que tenho dos tribunais fezme ver, contrariamente ao que muitas vezes se veicula na comunicação social pelos arautos da desgraça, que os Senhores Juízes não estão de modo algum desatentos ao que se passa em sede de discussão e julgamento, e se por estes for entendido que o Senhor Advogado não está a fazer uma boa defesa, eles próprios se encarregam de inquirir e esclarecer as questões dúbias da causa.
Informo também V. Ex.ª que, nas minhas intervenções em tribunal, sempre fui tratado, pelos Senhores Juízes, com o maior respeito e cortesia não subscrevendo de forma alguma as críticas que por vezes se fazem, erradamente e sabe Deus com que intenção, à magistratura judicial. Pudessem os estagiários, neste momento, dizer o mesmo de quem tem o dever institucional de os defender e respeitar.

Senhor Bastonário, apesar do muito que haveria para escrever, por entender que a missiva já vai longa e V. Ex.ª ter outras coisas bem mais importantes com que ocupar o seu precioso tempo, termino, não sem antes aproveitar esta oportunidade para lhe desejar os maiores êxitos e sucessos no elevado cargo em que foi investido e, respeitosamente, relembrarlhe que os estagiários de hoje serão os advogados do amanhã, a deontologia prática que agora lhes for ministrada será a ética que no futuro conduzirá as suas acções.

Com os meus melhores cumprimentos, Subscrevo-me, De V. Ex.ª atentamente.»

PUBLICADO NO SITE DO C.D.COIMBRA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ó Sr. Bastonário! Ou há moral ou comem todos!! tss tss

"....Ao décimo dia em que exercia o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados (OA), a 18 de Janeiro de 2008, decidiu instituir uma remuneração fixa mensal para o cargo pelo qual tinha sido eleito em Novembro de 2007. O valor? Equivalente ao do procurador-geral da República, cerca de 6 mil euros....."

"...Mas não ficou por aqui e levou a votação, no primeiro Conselho Geral a que presidiu, uma cláusula que obriga a que "aquando a cessação de funções exercidas no regime de exclusividade de bastonário, este receberá o equivalente a metade da compensação anual referida". Ou seja, em 2011, quando deixar o cargo de bastonário dos 25 mil advogados de Portugal, Marinho e Pinto, eleito pela larga maioria de uma advocacia "deprimida e não de luxo", conforme ele próprio explicou em plena fase eleitoral, irá receber quase 40 mil euros, de uma vez só, definido como um subsídio de reintegração na função de advogado....."

VER A NOTÍCIA COMPLETA AQUI.

Estive aqui a pensar...

...e acho que o dr. Marinho Pinto, devido ao facto de ocupar há tão pouco tempo o cargo que ocupa, deveria ser chamado de Bastonário Estagiário.....

domingo, 29 de junho de 2008

Opinião

Desde já há alguns meses que venho pensando muito nesta questão dos Advogados Estagiários e sobre a posição e a maneira de ver a formação dos mesmos pela Ordem dos Advogados.
Em primeiro lugar cumpre-me dizer que a maneira como nós, Advogados Estagiários, temos vindo a ser tratados pelo novo bastonário é simplesmente inadmissível.

Eu, como tantos outros, sou licenciado em Direito por uma Universidade Portuguesa à qual o Estado Português reconheceu competência para me atribuir esse grau de formação superior.
Por alma de quem é que a OA me obriga a realizar exames de PPP e PPC se eu já obtive aprovação a essas matérias na faculdade?! Faculdade essa mandatada pelo Estado para aferir das minhas capacidades sobre esses assuntos.
Quanto à questão da deontologia profissional, não me choca ser avaliado mas não me parece necessário ter aulas! A lei é clara demais para perder tempo a ir a aulas de 1.45h para ouvir dissertações que em nada vão enriquecer os meu sentido deontológico.

Outra questão é a taxa de inscrição na OA. 700.00€ É o valor de um salário mínimo e meio.
Parece-me que o tão falado príncipio da proporcionalidade tão referido por todas as áreas do Direito é esquecido. Este valor não tem correspondência em qualquer outra ordem profissional portuguesa.
Para exemplificar posso falar na Ordem dos Médicos Dentistas que cobra 250.00€ de inscrição e logo após esse pagamento, no minuto seguinte, já se é Médico Dentista em plena posse de todos os direitos e deveres inerentes à profissão e sem qualque limitação técnico-profissional. Ah! Um Médico Dentista negligente pode matar ou desfigurar uma pessoa numa questão de segundos. Esta possibilidade deita por terra o argumento de que os Advogados lidam com a vida das pessoas pelo que dos 2 anos de formação da OA são imprescindíveis. Os Médicos, Médicos Dentistas, Engenheiros, Arquitectos, Economistas também lidam, e diga-se, muitas vezes com maior proximidade e perigosidade.

De volta ao sr. Bastonário é de referir que ganhou as eleições prometendo aos “fracos” e “oprimidos” da advocacia, que os ia salvar dos licenciados em Direito que queriam entrar para a profissão.
Esses, há que referir, são os que o mercado não escolheu, ou que não souberam, ou não sabem , gerir a sua profissão.
Nada obriga um licenciado em Direito a ser Advogado mas também é verdade que se um Advogado não tem sucesso na sua área deve mudar de profissão ou corre o risco de ser um “fraco” e “oprimido” da advocacia que vai a correr votar num populista deontológicamente bastante censurável.

A regulamentação do acesso ao direito e aos tribunais que o sr. Bastonário fez aprovar é um documento extremamente lesivo para os “formandos” e o comunicado a anunciá-lo assinado pela mesma pessoa é de um tom verdadeiramente insultuoso e que não deveria ser aceite por ninguém na profissão.
A maneira rude e mal educada com que se dirige aos colegas, sim colegas, é de tal forma grave que não consigo entender como não são tomadas medidas vigorosas de forma a afastar esse sr. que não está a fazer mais do que passar para a sociedade portuguesa uma imagem extremamente negativa da advocacia e ainda por cima a fazer publicidade negativa aos colegas que agora entram para a profissão.

“Infelizmente, há advogados mais do que suficientes para o apoio judiciário não sendo necessário o recurso a estagiários...”
Quais são os “mais que suficientes”? A quantos este sr. gostaria de retirar o título de Advogado? Para ele nem os que estão estão bem! O melhor era expulsar toda a gente que entrou nos últimos 15 anos. Talvez assim a advocacia estivesse melhor, mais rica.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Posição do Conselho Distrital do Porto

Ora cá está uma reacção institucional de relevo:


..."Repudiar o afastamento dos Advogados Estagiários do Sistema do Acesso ao Direito e aos Tribunais..."

Ler tudo aqui.